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A compreensão dos fatores componentes da análise de crédito é estratégica, tanto para lojistas ou empreendedores, quanto para você, fornecedor. 

Para os primeiros, é informação valiosa na hora de construir uma imagem confiável e sólida, que facilita o acesso a empréstimos, investimentos e negociações. 

Para fornecedores como você, é um caminho fundamental para garantir o sucesso de uma transação comercial, reduzindo as chances de inadimplências e dores de cabeça.

No artigo de hoje, vamos falar com detalhes sobre a análise de risco de crédito: como fazer, o que considerar e que posturas tomar para reduzi-lo?

O que é risco de crédito?

Risco de crédito é, de maneira direta, a representação da credibilidade de um cliente (seja ele pessoa física ou jurídica). Quanto maior o risco de crédito, maiores são as chances de que ele se torne inadimplente após fazer uma compra a prazo ou solicitar um empréstimo ou investimento.

Se este consumidor for uma pessoa jurídica, o risco de crédito é, normalmente, analisado por fornecedores, instituições bancárias ou outras empresas com as quais faz negócio. 

Categorias de risco

O risco de crédito no Brasil é classificado em duas diferentes categorias, obtidas após a análise do cliente. 

Risco de primeira classe

Clientes com classificação de risco de primeira classe têm grandes chances de inadimplência. Ao identificar este perfil, os credores ou fornecedores entendem que a autorização de uma transação com este tipo de consumidor pode gerar um crédito não-quitado. 

Neste caso, a instituição pode não liberar o valor solicitado, reprovar o crédito, oferecer condições secundárias e muitas vezes menos atrativas para efetivar a negociação (como prazos mais curtos para pagamento, maiores taxas), etc.

Risco de segunda classe 

Quando o risco é de segunda classe, o gestor da empresa credora ou fornecedora entende que há riscos menores de inadimplência ao conceder crédito ou fazer negócio com um cliente. Nesse caso, as condições de negociação tendem a ser melhores.

A importância da análise de risco de crédito para os fornecedores

Como você viu no tópico anterior, todas as operações de concessão de crédito ou negociações a prazo envolvem riscos — ainda que sua intensidade varie de acordo com a credibilidade do cliente. 

Dessa forma, a análise de risco de crédito torna-se uma ferramenta fundamental para traçar padrões e minimizar situações que podem levar a um grande prejuízo financeiro. 

Assim como são fundamentais para os credores, os processos de análise também apresentam vantagens para os próprios clientes. 

Isso porque, em um cenário sem a avaliação individual, instituições financeiras e fornecedores tenderiam a classificar todos os clientes como “risco alto”, o que tornaria as negociações mais difíceis e as concessões de crédito mais rigorosas.

Como fazer a análise de risco de crédito? 

Em geral, instituições adotam processos personalizados de análise de risco de crédito, de acordo com seu core business e com as ferramentas das quais dispõem. Entretanto, apesar das singularidades, algumas etapas são comuns a todas as avaliações. 

1- Avaliação do cliente

A primeira etapa consiste em um estudo detalhado do histórico do cliente. Vamos tomar, como exemplo, a relação entre um lojista e seu fornecedor. 

O lojista precisa comprar a prazo, e o fornecedor faz a análise de risco de crédito para entender se a negociação tem credibilidade.

Nesta primeira etapa, o fornecedor busca informações que ajudem a entender o perfil da empresa, sua saúde financeira, seu comportamento na praça e sua conduta ética e legal. 

2- Avaliação da operação

Se o cliente passa pela primeira etapa da análise de risco de crédito, é hora de voltar a atenção para a operação em si. 

Este é o momento de pensar na compatibilidade entre todas as informações que levantou na etapa anterior e a transação em questão. 

Quais as características e a estrutura do financiamento? A operação é adequada às necessidades do cliente? As condições oferecidas são compatíveis com o seu perfil?

3- Relacionamento

O relacionamento entre lojista e fornecedor vai além da concretização de uma venda. Cabe aos fornecedores gerenciar o relacionamento, acompanhar os passos da empresa cliente e identificar sinais de crise ou acontecimentos que possam interferir no cumprimento do acordo realizado. 

Assim como ajuda a prevenir a inadimplência, ter informações atualizadas sobre os clientes facilita transações futuras e encurta o caminho para análises de risco de crédito em novas vendas. 

Bônus: os 5C da análise de risco de crédito

Fornecedores e instituições financeiras que concedem crédito a seus clientes podem utilizar uma técnica que ajuda a desenvolver uma análise completa de confiabilidade. Esse processo é conhecido como os 5C, e contempla: 

  • Caráter: avaliação da reputação e da credibilidade do cliente no mercado; 
  • Capacidade: observa o fluxo de caixa e o potencial de pagamento do cliente com base nas alternativas disponíveis na organização; 
  • Capital: avalia o patrimônio líquido da empresa e dos sócios da organização; 
  • Condições: estuda o potencial de crescimento, retração ou estagnação do mercado no qual a empresa atua;
  • Colateral: traz o foco para as garantias das quais a empresa dispõe, e que podem ser acionadas em caso de inadimplência (número de sedes, equipamentos, bens materiais etc).

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Exemplos de análise de risco de crédito

Como mostramos até aqui, a análise de risco de crédito é uma prática comum, utilizada por diferentes atores do mercado. A seguir, reunimos alguns exemplos de instituições que realizam a avaliação da credibilidade financeira de seus clientes. 

  • Administradoras de cartões de crédito: a análise de risco acontece no momento da liberação (ou não) de limite de crédito para seus clientes;
  • Lojas e comércios: antigamente atrelada ao pagamento em “carnê” ou “crediário”, a análise de risco segue sendo uma prática para transações com pagamento a prazo.
  • Imobiliárias: ao firmar contratos de venda ou aluguel, os donos de imobiliárias analisam o risco de crédito dos clientes para assegurar a confiabilidade do pagamento. É comum, inclusive, que trabalhem com garantias obrigatórias para fechar negócio (como a comprovação de salários e o adiantamento de parcelas do aluguel);
  • Instituições financeiras: gestores de bancos e empresas especializadas em empréstimo têm o hábito de fazer análises de risco antes de conceder valores a seus clientes, com o objetivo de assegurar sua adimplência. 

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A lógica é simples: 

1- O lojista realiza o pedido ao fornecedor da mercadoria (indústria/distribuidora).

2- Você, fornecedor, recebe o pedido do lojista, avalia a agenda de recebíveis, o prazo médio de recebimento e autoriza o pedido.

3- Imediatamente os recebíveis da agenda do lojista têm sua titularidade trocada e são cedidos a você para o pagamento do pedido.

4- Você, fornecedor, despacha o pedido e o lojista recebe a mercadoria com a respectiva nota fiscal. 

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