Compreender o fluxo de caixa na indústria de calçados é essencial para assegurar a manutenção do capital de giro. Além disso, potencializa os efeitos de momentos positivos do mercado, como o que veremos a seguir.
De acordo com notícia divulgada em abril de 2022 pela CNN, a indústria calçadista brasileira projeta para 2022 expandir sua produção de 1,8% a 2,7% sobre o ano passado. A informação, fornecida pela Abicalçados, entidade que congrega as empresas do setor, equivale a um total entre 820,8 milhões e 828 milhões de pares.
Diante de uma projeção de aquecimento no setor, é mais do que necessário compreender a melhor forma de gerenciar o fluxo de caixa na indústria de calçados. Dessa forma, todo o recurso que entra na empresa a partir de vendas pode ser controlado, possibilitando projeções futuras e avaliações precisas da saúde do negócio.
Neste artigo, falaremos sobre estratégias para melhorar o fluxo de caixa e assegurar a saúde do seu negócio.
Por que é importante conhecer estratégias para melhorar o fluxo de caixa?
O fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para empresas de quaisquer portes e segmentos. Sobretudo na indústria, quando há altos volumes financeiros em negociação, entrada e saída, o fluxo de caixa é indispensável.
Isso porque sua função é justamente garantir o controle da empresa sobre o saldo financeiro disponível. Assim, assegura a disponibilidade de capital de giro para viabilizar a operação, quitar as despesas fixas e variáveis, equilibrar o estoque e investir em melhorias e aquisições.
Por ser um retrato fiel da saúde financeira do negócio, o fluxo de caixa deve ser continuamente otimizado. Da mesma forma, deve ser de responsabilidade dos operadores de fluxo de caixa registrar:
- todos os recebimentos da empresa;
- os pagamentos feitos pela indústria;
- recebimentos e pagamentos previstos para os próximos meses.
Fluxo de caixa na indústria de calçados: 6 dicas que você PRECISA conhecer
Agora você entende o papel estratégico do fluxo de caixa na indústria de calçados, e certamente já está pensando em caminhos para otimizar o seu.
Acertamos?
Pois então não se preocupe. A seguir, reunimos 6 dicas que se aplicam à sua realidade, e que certamente auxiliarão no controle de entradas e saídas financeiras do seu negócio.
1. Gerencie o estoque de forma minuciosa
A gestão de estoque pode se tornar o calcanhar de Aquiles de uma indústria de calçados. Quando a empresa não consegue manter seus insumos sob controle, ela caminha em direção a um entre dois destinos inevitáveis:
- surpreender a produção com a falta de um material essencial, gerando prejuízos consideráveis nas entregas e impactando no capital de giro (com a necessidade súbita de um investimento não-provisionado);
- gerar estoque excedente, sobrecarregando o setor de suprimentos e desequilibrando as contas.
Diante deste cenário, o melhor caminho é, sem dúvidas, manter o estoque em equilíbrio. Com as necessidades e demandas corretamente mapeadas, é possível gerar padrões e prever a necessidade de novas aquisições, adicionando-as no fluxo de caixa como “pagamentos futuros”.
2. Coordene os setores no envio de informações
Outra dica fundamental para otimizar o fluxo de caixa na indústria de calçados é: compreenda que esta tarefa envolve toda a empresa.
Setores como compras, vendas, recursos humanos, gestão e administração devem cumprir rotinas de envio dos dados para o fluxo de caixa com rigor.
3. Utilize um sistema pensado para as necessidades da empresa
Muitas empresas optam pela utilização de ferramentas e softwares para preenchimento do fluxo de caixa. Outras preferem manter o processo centralizado em planilhas.
O importante, independente da escolha feita, é garantir que o sistema escolhido atenda às necessidades da empresa, incluindo suas particularidades.
4. Estabeleça médias para o nível desejado de caixa
Se o objetivo do fluxo de caixa é possibilitar uma gestão completa do capital da empresa, é importante trabalhar com metas. Nesse caso, é importante estabelecer médias para o fluxo, partindo de uma análise realista sobre o desempenho da empresa nos meses anteriores.
Suponhamos que você, gestor de indústria de calçados, deseje investir na aquisição de uma nova prensa pneumática. A partir do mapeamento dessa necessidade, é preciso estipular em quantos meses a compra poderá ser feita e condicionar esta aquisição ao cumprimento do nível de caixa no período pré-determinado.
5. Revise o fluxo periodicamente
Tão importante quanto estabelecer metas para o fluxo de caixa é garantir seu funcionamento.
De nada adianta trabalhar orientado por um planejamento futuro se, no dia a dia, a ferramenta não é preenchida da forma correta. Nestes casos, o resultado encontrado não reflete a realidade, e pode gerar prejuízos no médio prazo para a indústria.
Sendo assim, revise o fluxo periodicamente e solicite relatórios resumidos de performance. Desta forma, será possível identificar falhas em tempo hábil e trabalhar para corrigi-las.
6. Faça boas negociações com fornecedores
Por fim, não menospreze o poder da negociação com fornecedores. Obter bons prazos e condições de pagamento pode influenciar diretamente no seu fluxo de caixa. Isso porque impactam no capital de giro que mantém o funcionamento da indústria.
Uma boa dica é buscar alternativas para simplificar sua análise de risco de crédito, como a antecipação e a transferência de recebíveis. Assim, você não precisa comprometer seu capital de giro com a compra, mas garante o pagamento ao fornecedor usando valores futuros.
Entenda na prática como melhorar o fluxo de caixa com a gestão de recebíveis
Despertamos a sua curiosidade com a possibilidade de comprar de fornecedores usando a gestão de recebíveis? Com a publicação da Resolução 4734, que flexibiliza as condições de negociação de recebíveis, a opção se tornou ainda mais vantajosa para gestores de indústrias como você.
Agora é possível escolher caminhos mais baratos e igualmente confiáveis para antecipar seus recebíveis ou transferi-los para a titularidade do seu fornecedor.
A Credit2b é um destes caminhos. Nosso marketplace é simples, intuitivo e funcional, e permite que você utilize os valores futuros atrelados às maquininhas de cartão para fazer compras. E tem mais: a taxa de transferência da titularidade dos recebíveis é ZERO!
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Créditos da imagem de capa: Fikri Rasyid em Unsplash